terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal e sensacional 2013 _/\_

Se cada dia cai

Pablo Neruda
Se cada dia cai, dentro de cada noite, 
há um poço onde a claridade está presa. 
há que sentar-se na beira do poço da sombra 
e pescar luz caída com paciência.

"A partir do Amor Crístico desperto no coração de cada um de vocês, despertem e contagiem os corações a sua volta!!!"

sábado, 15 de dezembro de 2012

Morre aos 92 anos o indiano Ravi Shankar, mestre da cítara - Celebridades - Notícia - VEJA.com


Músico ficou conhecido ao colaborar com os Beatles e virou guru de George Harrison. Ele era pai de Norah Jones e da compositora Anoushka Shankar

O músico indiano Ravi Shankar, que ficou conhecido em todo o mundo na deácada de 1960 ao colaborar com astros pop como os Beatles, morreu nesta terça-feira em um hospital próximo a sua casa em San Diego, no sul da Califórnia (EUA). Ele tinha 92 anos de idade e desde o ano ano passado sofria de problemas respiratórios e cardíacos, condição que o levou a ser submetido na última quinta-feira a uma cirurgia para substituir uma válvula cardíaca.
"Embora a operação tenha sido bem-sucedida, a recuperação acabou sendo difícil demais para o músico de 92 anos", afirmou sua gravadora em nota divulgada à imprensa. Shankar era casado com Sukanya Rajan e tinha duas filhas de casamentos diferentes – a cantora Norah Jones e a citarista e compositora Anoushka Shankar Wright. Além disso, ele deixa três netos e quatro bisnetos.
"Infelizmente, apesar dos esforços dos cirurgiões e dos médicos que cuidaram dele, seu corpo não foi capaz de suportar o esforço da operação. Estivemos ao seu lado quando morreu", declararam a mulher e a filha Anoushka. A família ainda não anunciou os planos para o velório e solicitou que todas as flores e doações sejam destinadas à Fundação Ravi Shankar.
Apesar das doenças que enfrentava, Ravi Shankar continuou apresentando-se nos últimos meses e realizou seu último show no dia 4 de novembro em Long Beach, no condado de Los Angeles, ao lado de Anoushka Shankar. Seu álbum The Living Room Sessions Part 1 foi indicado à próxima edição do Grammy na semana passada, e o músico soube da notícia antes de sua operação.
Trajetória – Ravi Shankar nasceu em Varanasi, no estado indiano de Utar Pradesh, em 7 de abril de 1920. Seu pai, V. Lakshinarayana, era professor de violino em seu país, o que contribuiu para que Shankar começasse a tocar esse instrumento quando tinha 5 anos.
Uma década depois, deixou a Índia para viajar a Paris com a companhia de dança do seu irmão Uday. Em 1936, começou a estudar a cítara, instrumento tradicional indiano, sob a direção de Ustad Allauddin Khan, e pouco depois começou a fazer excursões por Europa e EUA.
Alcançou a fama no Ocidente graças a sua amizade com o guitarrista George Harrison, dos Beatles, de quem foi guru após conhecê-lo em 1966. No ano seguinte, realizou seu primeiro dueto com o violinista Yehudi Menuhin, com o qual posteriormente colaborou em várias ocasiões.
Em 1969, viajou aos EUA com a intenção de aprofundar-se na música do Ocidente e, ao mesmo tempo, popularizar a música hindu. Dois anos mais tarde, a pedido da London Symphony, compôs um concerto que estreou no Royal Festival Hall, na capital inglesa. Em 1976, começou a colaborar com o guitarrista John McLaughlin, com quem fundou o grupo Shakti, trabalhou na One Truth Band e gravou o álbum 'Touch me there', sob a direção de Frank Zappa.
Concertos – A atividade musical de Ravi Shankar foi intensa, tendo destaque também como compositor. É autor de dois concertos para cítara e orquestra, além de músicas para balés e trilhas sonoras para filmes. O músico indiano protagonizou o filme Raga, centrado em sua vida, e em 1978 publicou o livro autobiográfico My life, my music.
Seu primeiro casamento, com a filha do músico Ustad Allauddin Khan, Annapurna, terminou em 1982, após anos de separação nos quais manteve relações com Kamala Chakravarty e Sue Jones, mãe de Norah Jones. Por fim, Shankar se casou em 1989 com Sukanya Rajan, com quem viveu desde então entre San Diego e Nova Délhi. O indiano também teve um filho, Shubho, que seguiu a carreira citarista até morrer repentinamente aos 50 anos, em 1992. 
(Com agência EFE)

Morre aos 92 anos o indiano Ravi Shankar, mestre da cítara - Celebridades - Notícia - VEJA.com

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Espaço Vida Saudável - EVS metro Belém...


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  Aguardamos todos... _/\_

terça-feira, 4 de setembro de 2012

SAÚDE MENTAL por RUBEM ALVES


"Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia.Eu me explico. Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei.
Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se.Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia.
Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.

Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos.Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis,  sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.

Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham... Eram lúcidas demais para isso.
Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata.
Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental.
Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvir falar de político que tivesse depressão.
Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.

Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.
Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio".
Hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes.
Nós também temos um hardware e um software.

O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória.
Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software.Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas,
que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam.

Não se conserta um programa com chave de fenda.Porque o software é feito de símbolos e, somente símbolos,podem entrar dentro dele.Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!

Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio:A música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou...
Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, "saúde mental" até o fim dos seus dias.

Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes.A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música... Brahms, Mahler, Wagner, Bach são especialmente contra-indicados. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar.
Tranquilize-se há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago?

Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal.Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram..."


“A educação se divide em duas partes:
educação das habilidades e educação das sensibilidades...”
“Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.”
                                                                                                                Rubem Alves

sábado, 11 de agosto de 2012

Herbalife: nutrição inteligente... temos produtos!


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sexta-feira, 27 de julho de 2012

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Bem vindos ao Espaço Prem

Namastê a todos _/\_
Bem vindos ao Espaço Prem 


Realizamos serviços na área de massoterapia (massagens terapêuticas e terapias complementares), estética holística (drenagem, limpeza de pele e depilação visando o indivíduo como um todo), yoga (filosofia, meditação, relaxamento) permeando o conceito de meio ambiente e sustentabilidade presando pela qualidade de vida, saúde, prevenção e bem estar.

Nossos atendimentos podem ser desde individuais a palestras, cursos, eventos e consultoria em empresas, clubes, escolas, academias, condomínios etc. buscando integrar o físico/emocional – humano/social – saúde/meio ambiente.



MISSÃO 
Desenvolver serviços através do ideal de humanização dos cuidados e da conscientização do viver que integrem o indivíduo em todas as dimensões: físico/emocional – humano/social – saúde/meio ambiente proporcionando qualidade de vida e bem estar.

VISÃO 
Expandir continuamente os serviços com resultados práticos comprovados na saúde, qualidade de vida e na conscientização sócio-ambiental; que atuem como agentes multiplicadores de valores e bem estar.

VALORES
“O essencial é invisível aos olhos”.
Na frase tão simples e profunda de Exupéry (O Pequeno Princípe), está todo o coração do Espaço Prem, promovendo experiências e conscientizações com respeito, qualidade e efetividade incentivando a expressão das particularidades de cada ser.